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Junho Vermelho: 8 mitos e verdades sobre doação de sangue

A doação de sangue é um gesto simples e nobre que pode salvar vidas. Segundo o Ministério da Saúde, cerca de 1,4% da população brasileira doa sangue anualmente, ou seja, a cada mil pessoas, apenas 14 são doadoras regulares. Embora essa seja uma taxa dentro da recomendação da Organização Mundial de Saúde (OMS), que é de 1% a 3%, o número ainda é considerado baixo.
Para incentivar maior adesão a esse ato de cidadania e solidariedade, foi criada a campanha Junho Vermelho, que reforça a importância da prática, especialmente no Dia Mundial do Doador de Sangue, comemorado em 14 de junho.
Ainda assim, as dúvidas sobre o processo são frequentes e podem desmotivar muitas pessoas. Veja algumas das concepções mais comuns sobre a doação de sangue:
1. Doar sangue afina ou engrossa o sangue? Mito. A doação não altera a viscosidade do sangue. O volume coletado (cerca de 450 ml) é reposto naturalmente em 24 horas, sem afetar nenhuma característica do sangue;
2. Uma doação pode salvar até quatro vidas? Verdade. O sangue coletado é separado em vários componentes, como hemácias, plasma e plaquetas, o que pode beneficiar até quatro pacientes em diferentes condições de saúde;
3. Tatuagem e piercings impedem a doação? Mito. É apontado que o tempo de espera depende da tatuagem, e os piercings variam de acordo com a região do corpo. O recomendado é aguardar 12 meses após a aplicação da tatuagem. Se o piercing for em mucosas ou na área genital, ele pode impedir a doação enquanto estiver no corpo e por até um ano após a sua retirada;
4. Para doar é preciso estar em jejum? Mito. A alimentação ajuda a manter a glicose no sangue em níveis adequados, evitando mal-estar durante o processo. Ao contrário de alguns exames laboratoriais, a doação de sangue visa retirar uma quantidade de sangue do organismo de forma segura e confortável para o doador;
5. Mulheres não podem doar sangue durante o período menstrual? Mito. O período menstrual não compromete a “qualidade” do sangue das mulheres. No entanto, devido à reposição de ferro no organismo, o intervalo indicado para elas é de três meses entre as doações, com um limite de três doações anuais. Já os homens podem doar a cada dois meses, com um limite de quatro doações por ano;
6. Não posso doar sangue após ter sido vacinado? Verdade. Vale consultar qual vacina você tomou, para aguardar o período para realizar a doação. Algumas vacinas podem impedir temporariamente a doação, podendo ser de 2 dias a 4 semanas após a aplicação da dose. Por isso, é importante informar o profissional de triagem sobre vacinas recentes;
7. Somente maiores de idade podem doar sangue? Mito. Pessoas a partir de 16 anos já podem doar, desde que os menores de idade tenham autorização e estejam acompanhados dos pais ou responsáveis. A idade máxima é de 69 anos, desde que a primeira doação tenha sido feita até os 60 anos;
8. Posso doar independentemente do meu tipo sanguíneo? Verdade. Não é necessário saber o tipo sanguíneo para doar, já que será identificado através de amostras da coleta. Porém, alguns tipos são mais necessários em certos momentos.
Para doar, é necessário pesar no mínimo 51 kg, estar descansado, alimentado e hidratado (evitando alimentação gordurosa e bebidas alcoólicas nas 12 horas que antecedem a doação) e apresentar documento oficial com foto.

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