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Piscinões da cidade de São Paulo são monitorados 24 horas

A Prefeitura de São Paulo, por meio da Secretaria Municipal das Subprefeituras, trabalha para mitigar os efeitos do período de chuvas em todas as regiões da capital paulista. Às ações sistemáticas de zeladoria, se soma o uso de sistemas de inteligência artificial, como o  Urano, que analisa dados de diversas bases climáticas e outras plataformas, e tem o status prioritário na abertura das ordens de serviço e no deslocamento das equipes para atender as emergências climáticas.
Implantado em janeiro de 2022, o monitoramento é 24 horas, todos os dias, com equipes que se revezam na leitura dos dados e emitem boletins meteorológicos voltados à zeladoria.
No que se refere aos reservatórios, o sistema monitora os 51 piscinões e pôlderes da cidade com auxílio de câmeras e sensores, que detectam a quantidade de água e a capacidade de reservação para evitar transbordamentos de rios. A água volta depois ao seu curso natural, através do bombeamento. Além do monitoramento, os piscinões contam com zeladoria constante, desassoreamento com limpeza de terra, lixo e outros resíduos.
Um bom exemplo de piscinão fica na Praça Charles Muller, no Pacaembu, que passa despercebido porque é o primeiro reservatório totalmente coberto da cidade. Feito por gravidade, o escoamento da água é realizado como um sistema muito utilizado na França. Quando enche, a água sai por uma abertura que existe no fundo do reservatório enterrado de concreto armado, e volta ao seu curso.
Como funciona na Emergência? A Inteligência Artificial é utilizada no cruzamento dos dados como temperatura, umidade relativa do ar, direção do vento, além da acumulação e intensidade das chuvas para enviar as equipes e os equipamentos necessários. Assim que detecta o alagamento, instantaneamente é aberta uma ordem de serviço para pronto atendimento de equipes, inclusive de limpeza, motobombas e caminhões de hidrojato para ajudar na drenagem mais rápida.
A partir das condições meteorológicas previstas para o bairro ou região, as equipes de zeladoria e limpeza são direcionadas aos pontos críticos. O resultado desta ação, é que a Capital conseguiu um tempo de recuperação recorde: em média 40 minutos depois de um alagamento, a via é liberada para o trânsito.
Monitoramento das vias: Um conjunto formado por  100  sensores e 30 estações meteorológicas foram distribuídos nas vias com histórico de alagamento. São eles que indicam a quantidade de chuva no território .
A estação meteorológica é composta por uma placa solar responsável por carregar o equipamento, um painel de controle que transmite os dados para o Centro de Controle Operacional (CCO-SMSUB), sensores que registram o acúmulo e a entrada da água, que é o tubo por onde a chuva acessa o sistema.

Fonte: capital.sp.gov.br

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