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Doença de Chagas

A doença de Chagas é transmitida pela picada do “bicho-barbeiro”, infectado com o protozoário Trypanosoma cruzi. Quando não tratada, ela pode causar insuficiência cardíaca e complicações digestivas. No Brasil, a Sociedade Brasileira de Cardiologia estima em pelo menos 1,2 milhão de pessoas infectadas, com maior incidência na região Norte do país.
O barbeiro tem hábitos noturnos e pode se esconder em buracos das paredes, frestas, camas e colchões das casas. O seu nome popular se deve ao fato de picar as pessoas na região do rosto. Além do homem, também infecta animais mamíferos.
A transmissão ocorre principalmente quando o barbeiro, ao picar, deposita fezes sobre a pele da pessoa. A picada provoca irritação e ao se coçar, o protozoário contido nas fezes acaba se espalhando e entra na corrente sanguínea pelo local da picada e ainda por transfusão de sangue, transmissão de mãe para filho. Outra forma frequente de contaminação é o consumo de alimentos contaminados (com o inseto ou suas fezes), como carne de caça, cana-de-açúcar e açaí.
Sintomas: o período entre o primeiro contato e o início dos sintomas varia conforme a transmissão que pode ser vetorial (4 a 15 dias); oral (3 a 22 dias); vertical (em qualquer fase da gestação ou durante o parto); transfusional (acima de 40 dias) e acidental (em até 20 dias).
São sintomas da fase aguda: dor de cabeça; fraqueza; febre persistente superior a uma semana; ferida na região da picada; inchaço no rosto e nas pernas; dor abdominal; exantema (erupção cutânea avermelhada); taquicardia; dispneia (falta de ar); aumento dos gânglios; vômitos e diarreias, especialmente quando ocorre a transmissão oral.
São consequências da doença crônica, que pode se manifestar depois de anos: insuficiência cardíaca; dilatação do esôfago e intestino (megacólon e megaesôfago).
Tratamento: a doença pode ser detectada com exame de sangue rotineiro (sorologia para doença de Chagas). Para o tratamento, a medicação é fornecida pelo SUS, administrada com acompanhamento médico, e a doença tem chances de cura se for tratada rapidamente (antes das manifestações gastrointestinais e cardíaca).
Os resultados são mais satisfatórios na fase aguda, período em que o parasita está circulando no sangue. Já fase crônica, são controlados apenas os sintomas para evitar complicações. Em caso de suspeita, procure a Unidade Básica de Saúde (UBS) mais próxima da sua residência, para avaliação e orientação médica. Fonte: capital.sp.gov.br

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